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A Raiva
      É uma doença infecciosa aguda que acometem mamíferos (homens e animais), causada por um vírus que se multiplica e se propaga - via nervos periféricos - até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica.
      O prognóstico é fatal em todos os casos e representa um sério problema de saúde pública.
      A doença expõe grande número de pessoas e animais ao risco de contaminação e os custos necessários para o seu controle ou erradicação são elevados.

 Modo de transmissão
      A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa ou de pele com solução de continuidade. As arranhaduras também têm potencial de contaminação, devido à salivação intensa dos animais doentes, que muitas vezes contaminam suas patas. A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus rábico. Em áreas urbanas, é principalmente o cão (quase 85% dos casos), seguido do gato. Em áreas rurais, além de cães e gatos, morcegos, macacos e mamíferos domésticos como: bovinos, eqüinos, suínos, caprinos, ovinos. Os animais silvestres são os reservatórios naturais para animais domésticos.

Período de incubação
      No homem, varia de 2 a 10 semanas, em média 45 dias. Porém, há relato na literatura mencionando um período de incubação de até 6 anos. Depende da quantidade de vírus inoculado, proximidade do sistema nervoso central e gravidade da lesão. Em animais silvestres este período é bastante variável, não havendo definição clara para a grande maioria deles.
 
Período de transmissibilidade
      Ocorre antes do aparecimento dos sintomas e durante o período da doença. No cão e gato este período se inicia de 5 a 3 dias antes dos sintomas.
 
Quadro clínico no homem
      A doença começa com um período prodrômico de sintomas inespecíficos, caracterizados por febre, cefaléia, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordedura, como formigamento, queimação, adormecimento, prurido e/ou dor local. Esse período varia de 2 a 4 dias.
      Posteriormente, instalam-se sintomas de comprometimento do sistema nervoso central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. As crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais. Em cerca de 50% dos casos costuma haver espasmos de faringe e laringe após beber ou mesmo desencadeados pela simples visão da água ou vento no resto (hidrofobia e aerofobia, respectivamente). No homem, são raros os surtos de agressividade, com tendência de atacar ou de morder, característicos da raiva furiosa nos animais. Outros sintomas acompanhantes são hipersalivação, fasciculação muscular e hiperventilação. Esse período dura de 4 a 10 dias.
      Na fase final, instala-se um quadro de paralisia progressiva ascendente e coma no final da evolução.
Tratamento
      Uma vez instalada a doença não há tratamento específico, e a letalidade é de 100%. O tratamento paliativo visa minimizar o sofrimento do paciente.
 
Tratamento profilático
A vacina utilizada atualmente é de cultivo celular. O vírus rábico foi adaptado para ser cultivado em células diplóides humanas, células de rim de hamster e rim de macaco. Esta vacina apresenta alto poder imunogênico, eficácia elevada e baixo índice de efeitos adversos, mas tem, como inconveniente, o alto preço.
      O soro anti-rábico é obtido de equídeos hiperimunizados com vírus rábico inativado. A aplicação se dá em dose única, por via intramuscular, em locais diferentes da aplicação da vacina e parte da dose deve ser infiltrada ao redor do ferimento.

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O que preciso saber sobre Raiva

Por Cida → segunda-feira, 22 de novembro de 2010
O que é catapora (varicela) ?
A catapora é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus varicela zoster.
Quem pode pegar catapora?
A catapora ocorre em todo o mundo, afetando pessoas de todas as raças, gênero e idade. Porém, é geralmente uma doença da infância, com a maior parte dos casos ocorrendo em crianças antes dos 10 anos de idade. Uma vez que uma pessoa tenha catapora, é improvável que a pessoa pegue esta doença outra vez, pois ela confere imunidade por toda vida.
Porém, indivíduos imunocomprometidos são sempre susceptíveis ao vírus, e medidas devem ser tomadas para prevenir ou modificar a doença, e medidas devem ser tomadas se houver exposição ao vírus.
Embora a catapora não recorra, o vírus permanece em algumas células da medula. Ele pode ser estimulado a reaparecer depois como herpes zoster.

Como é transmitida a catapora?

A catapora é altamente contagiosa e é facilmente disseminada de uma pessoa para outra pela respiração, em um ambiente contaminado por pequenas gotas eliminadas pela tosse ou espirros de uma pessoa infectada ou através de contato direto com o líquido de feridas abertas. Uma pessoa que não é imune ao vírus tem 70-80% de chance de ser contaminada se exposta a outra que esteja em um dos estágios iniciais da doença.
Quais são os sinais e sintomas de catapora?
Em crianças geralmente se inicia como pequenas lesões elevadas que coçam, e evoluem para a formação de pequenas bolhas na barriga, costas e face, e então se espalha para outras áreas do corpo. Dependendo de cada caso, pode haver apenas algumas bolhinhas, ou o corpo inteiro pode estar coberto por algo entre 250 a 500 bolhas. Estas lesões coçam muito e são desconfortáveis. Algumas crianças também desenvolvem outros sintomas como febre alta, sintomas de gripe, vômitos e diarréia. A maior parte dos adultos que desenvolve catapora apresenta, 48 hs antes do início do quadro, sintomas como febre, mal-estar, dor de cabeça, queda de apetite e dor abdominal. Esta doença é geralmente mais grave em adultos, e pode até matar em casos complicados.
Como se diagnostica catapora?
O diagnóstico é feito através do quadro clínico típico, com as lesões vermelhas que evoluem com a formação de pequenas bolhas. Lesões em diferentes estágios usualmente estão presentes. Uma pista para o diagnóstico é a exposição a uma outra pessoa infectada no período de incubação de 10-21 dias.
Qual o tratamento?
Para a maior parte dos pacientes, apenas tratamento dos sintomas da catapora é necessário. Cortar as unhas das crianças para estas se coçarem menos, anti-alérgicos e/ou uma loção de calamina podem ajudar.
Tylenol para febre.
O tratamento com aciclovir (agente antiviral) deve ser considerado em pessoas com mais de 12 anos que possuem um risco aumentado de desenvolver uma forma grave de catapora.
Pacientes imunocomprometidos com catapora necessitam de tratamento com aciclovir por via intravenosa. No caso de exposição ao vírus, a imunoglobulina contra varicela pode reduzir a gravidade da doença se administrada em até 96 hs do contato, mas não a previne totalmente.
A catapora pode atualmente ser prevenida através da vacinação com a vacina do vírus atenuado. Como a doença é auto-limitada, e usualmente não complicada em crianças, há debates se deve ser administrada de forma rotineira. Atualmente esta vacina não faz parte do calendário de vacinação do Brasil.
Quais as complicações da catapora?
Em crianças saudáveis, a catapora geralmente evolui de forma auto-limitada, sem complicações.
Problemas que podem surgir em casos mais graves são:
Infecção bacteriana secundária das feridas, devido à coceira
Desidratação por vômitos e diarréia
Piora de asma brônquica
Pneumonia viral
Embora as complicações a seguir possam ocorrer em crianças saudáveis, elas ocorrem com maior freqüência em imunocomprometidos e em adultos com catapora.
- Catapora disseminada
- Complicações neurológicas como síndrome de Reye, síndrome de Guillain-Barre e encefalite
- Púrpura e plaquetas baixas
- Exposição ao vírus da catapora pode causar sérios problemas em mulheres grávidas que não tiveram catapora antes. A catapora durante a gravidez pode causar pneumonia viral, trabalho de parto prematuro, e raramente, morte da mulher. Além disso, 25% dos fetos são infectados. As crianças podem ficar assintomáticas, ou desenvolver herpes zoster sem história prévia de catapora.
Como se evita pegar catapora?
Uma pessoa com catapora transmite a doença desde 1-2 dias antes do surgimento das lesões até que elas tenham desenvolvido crosta. Isto pode levar 5-10 dias. As crianças devem permanecer afastadas de sua escola ou creche até que este estágio infeccioso seja ultrapassado. Os adultos com catapora que trabalham com crianças também devem ser afastados do trabalho.
Pode levar 10-21 dias após o contato com uma pessoa infectada para que alguém desenvolva catapora. Devido às complicações graves que podem acontecer em pessoas de imunidade baixa e em mulheres grávidas, estas pessoas devem evitar visitar amigos ou família quando houver um caso de catapora.
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Catapora ou varicela, o que é?

Por Cida → quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Vacina  contra varicela
Indicação: Proteção contra a varicela (catapora).
Quem pode se vacinar: Crianças a partir de 12 meses de idade e adultos.
Contra-indicações: Imunodeprimidos, gestantes, crianças menores de 9 meses, alergia grave a componentes da vacina ou a dose prévia da vacina (anafilaxia).
Esquema de doses:
Crianças de 12 meses até três anos: duas doses, a primeira a partir dos 12 meses de idade e a segunda aos 4 anos de idade. A aplicação a partir de nove meses deve ser feita sob orientação médica.
Crianças maiores de três anos e menores de 13 anos: duas doses, segunda quatro meses após a primeira.
Crianças maiores de 13 anos e adultos: duas doses com intervalo de dois meses entre elas.
Eventos Adversos: Podem ocorrer 10 a 15 dias após a aplicação: quadro brando de lesões na pele semelhantes à varicela.
Via de aplicação: Subcutânea ou intramuscular.

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Vacina Contra Varicela

Por Cida →
Via Intramuscular (IM)
Na utilização desta via, a solução é introduzida dentro do corpo muscular.
A via intramuscular é utilizada para a administração de volumes superiores a 1,5ml de soluções irritantes (aquosas ou oleosas) que necessitam ser absorvidas rapidamente e também quando é necessário obter efeitos mais imediatos.
O local apropriado para a aplicação da injeção IM é crucial para uma administração segura. Na seleção do local deve-se considerar: distância em relação a vasos e nervos importantes; musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; espessura do tecido adiposo; idade do paciente; irritabilidade da droga e atividade do paciente.
Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos sangüíneos. Os mais utilizados são:
-  dorso glúteo ou músculo grande glúteo, no quadrante superior externo
-  músculo vasto lateral da coxa, no terço médio da coxa, medido entre o joelho e o trocanter maior.
-  músculo deltóide, região deltóide no terço superior e face externa do braço
Existem vários estudos sobre a utilização de injeções parenterais, intramusculares. A seguir, estão agrupadas algumas considerações acerca de cada uma das regiões.
-  Região deltóide: nesta região existe o músculo deltóide, o mais importante da cintura
escapular. É uma região de grande sensibilidade local e possui pequena massa muscular.
Serve para aplicação de pequena quantidade de solução (1 a 3ml), não podendo, por isso, ser utilizada para injeções consecutivas e substâncias irritantes. È contra-indicada para crianças de zero a dois anos.
Para a localização da punção deve-se traçar um retângulo na região lateral do braço, iniciando na extremidade mais inferior do acrômio, respeitando a distância de 3 - 5 cm abaixo do acrômio, e terminando no ponto oposto à axila, a 3 - 3,5cm acima da margem inferior do deltóide. Localizar a punção neste retângulo.
-  Região dorso-glútea: devido à sua extensão, a região dorso-glútea tem sido comumente utilizada, mas esta preferência tradicional tem bem menos justificativas do que se supõe comumente, como se pode concluir pelas desvantagens a seguir detalhadas.
A grande variabilidade na espessura do tecido subcutâneo dificulta o acesso à profundidade da massa muscular glútea; e a sua grande vascularização e inervação possibilitam lesões de vários nervos, sendo uma das suas mais sérias complicações o envolvimento do nervo ciático.
É justamente esta possibilidade que faz com que todos os autores que indicam a utilização desta região alertem para que se tomem precauções contra esta complicação, tal como a aplicação no ângulo externo do quadrante superior externo da região glútea. Ou seja, não utilizar o seu ângulo interno, uma vez que, em alguns indivíduos, o nervo ciático é encontrado ainda nessa área.
A região dorso-glútea não é indicada para ser usada em crianças menores de dois anos, uma vez que a área é relativamente pequena nesta faixa etária e a espessura da camada formada por subcutâneo e musculatura é tal que, mesmo que a agulha seja introduzida no quadrante superior externo, existe grande possibilidade de se atingir a região peri ou endociática.
O fato do pequeno cliente estar inquieto ou até esperneando aumenta a probabilidade de uma angulação inadequada da agulha, aumentando o risco de lesão neural.
A contra-indicação também deve-se a que, nesta idade, a região DG é composta primariamente de tecido adiposo e há somente um pequeno volume de massa muscular, que só se desenvolve posteriormente com a locomoção, devendo por isso ser usada apenas quando a criança já anda há um ano ou mais (geralmente
a partir da idade de 2 - 3 anos, portanto).
Como o bebê é incapaz de relatar qualquer sintoma e a criança pequena tem dificuldade em concretizar o tipo de dor, o diagnóstico da lesão é retardado, com conseqüente impossibilidade de um reconhecimento precoce do trauma neural e instituição de medidas para prevenir ou minimizar contraturas antes que o desequilíbrio muscular produza deformidades fixas.
Estudos sobre a circulação sangüínea demonstram que os músculos glúteos proporcionam a mais lenta absorção de medicamentos e, conseqüentemente, o mais baixo nível sérico de todas as regiões de aplicação de injeção IM.
A localização sugerida como mais segura é a que utiliza fronteiras anatômicas definidas (espinha ilíaca póstero-superior e grande trocanter) e cuja linha de conexão fica paralela e lateral ao trajeto do nervo ciático. Qualquer injeção aplicada no quadrante superior externo delimitado dessa forma terá grande probalidade de se afastar do curso do nervo ciático.
-  Região da face ântero-lateral da coxa: o músculo vasto lateral é o maior dos componentes do músculo quadríceps femural, na face ântero-lateral da coxa. A utilização desta região foi recomendada, já em 1920, em vista das contra-indicações às regiões dorso-glútea e deltóide.
Diversos outros autores indicam esta região, apontando-a como livre de vasos ou nervos importantes e de fácil acesso, tanto para o profissional como para o próprio cliente que dela poderá utilizar-se sozinho (auto-aplicação). É uma região facilmente exposta e proporciona melhor controle de pacientes agitados ou crianças chorosas. Por estarem os músculos desta região melhor desenvolvidos, desde o nascimento, e afastados de nervos importantes, alguns autores a indicam especialmente para crianças.
 Materiais Indicados:
-  a seringa varia conforme o volume a ser injetado (entre 1,0 e 2,0ml);
-  comprimento e calibre da agulha variam de acordo com a solubilidade do líquido a ser injetado (entre 20 e 40mm); o bisel da agulha deve ser longo, para facilitar a introdução (entre 5,5 e 9mm), e espessura entre 5,5 e 7dcmm - dimensões: 20x5,5; 20x6; 25x6; 25x7; 30x7.
 Procedimentos para Administração:
-  lavar as mãos;
-  fazer a limpeza da pele, caso necessário (com álcool a 70% ou água e sabão);
-  esticar a pele com os dedos indicador e polegar, mantendo o músculo firme;
-  introduzir a agulha na região lateral da coxa, com angulação levemente oblíqua ao eixo longitudinal da perna em direção podálica;
-  aspirar, observando se não atingiu algum vaso sangüíneo; caso isso aconteça, retirar a
agulha e preparar outra dose de vacina;
-  injetar o líquido lentamente;
-  retirar a seringa com a agulha, com movimento único e firme;
-  fazer leve compressão no local com algodão seco;
-  lavar as mãos.
Observar possíveis reações imediatas (local).
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Via de Administração Intramuscular

Por Cida →
Ao final das atividades do dia, adotar os seguintes procedimentos:
  • Fazer anotação das vacinas administrada no mapa diário de vacina;
  • Separar os cartões de controle ou fichas de registro de faltosos do dia, com a finalidade de organizar a busca de faltosos;
  • Arquivar os cartões de controle de acordo com idade e agendamento ( seguir sempre mês e ano de agendamento para menores de cinco anos); Para ficha de controle de adultos é preciso deixar em ordem alfabética dentro do ano de agendamento;
  • Desprezar as sobras que ultrapassaram o prazo estabelecido após abertura do frasco;
  • Desprezar os fascos de vacina que estejam com rótulo danificado;
  • Retirar as vacinas que ainda poderão ser utilizadas nos próximos dias e guarda-las no refrigerador de estoque;
  • Verificar e anotar a temperatura do refrigerador;
  • Guardar o material
  • Deixar a sala limpa.
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Fim de um dia de trabalho em sala de vacina

Por Cida → quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A triagem engloba as seguintes condutas:
  • Verificar se a pessoa está comparecendo à sala de vacina pela primeira vez ou se é retorno;
  • Para os que começam pela primeira vez, abrir documento de registro da vacinação;
  • Verificar  qual vacina a ser administrada (sempre verificar a data de nascimento);
  • Procurar no arquivo a ficha de registro (espelho);
  • Fazer as anotações necessárias e o agendamento para a próxima vacina;
  • Orientar a mãe ou responsável sobre possível reação adversa;
  • Lavar as mãos;
  • Preparar e administrar o imunobiológico segundo a técnica específica;
  • Observar reações imediatas;
  • Rubricar no documento de registro e na carteira de vacina, no espaço reservado para tal;
  • Conferir aprazamento;
  • Reforçar orientação;
  • Desprezar o material em recipiente adequado (seringas e agulhas na caixa de pérfuro-cortante);
  • Lavar as mãos e chamar o próximo cliente.
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Triagem da Clientela de Sala de Vacina

Por Cida →
Antes de dar início às atividades diárias, a equipe executa os seguintes procedimentos:

  • Verifica se a sala está limpa;
  • Lava as mãos;
  • Lava a bancada e a pia;
  • Verifica e anota a temperatura do refrigerador, no mapa de controle diário de temperatura;
  • Verifica o prazo de validade dos imunobiológicos, usando com prioridade aqueles que estiverem com prazo mais próximo do vencimento;
  • Retira do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessários ao consumo na jornada de trabalho;
  • Coloca as vacinas e os diluentes da jornada de trabalho na caixa térmica, ou, quando dísponivel no refrigerador para imunobilógico (medinic); Em hipótese alguma o refrigerador de estoque pode ser utilizado para vacinação diária, se não dispuser de caixa térmica para o trabalho diário utilizar uma caixa de isopor e ficar atento a temperatura. 
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Início das atividades diárias de Sala de Vacina

Por Cida →
Vamos conhecer hoje as vacinas que tem intervalo minimo e quais ou qual tem intervalo máximo;

No nosso calendário de Vacinação  todas as vacinas tem intervalo mínimo e a vacina contra Rotavírus Humano tem intervalo mínimo e intervalo máximo, vejamos:
As vacinas contra poliomielite, difteria, coqueluche e tétano (DTP e DTP + hib), dT, Hepatite B, tem intervalo mínimo de 30 dias entre as doses (1ª, 2ª e 3ª), variando de acordo com a idade, mas não tem intervalo máximo. Podendo ser atualizadas quando vierem até a Unidade de Saúde.
Ex.:
Criança com seis meses vem tomar 2ª dose de pólio e tetra, podemos agendar a 3ª dose com intervalo mínimo que é de 30 dias. Assim essa criança completará as doses básicas dessas vacinas antes de completar 1 ano.
Supondo que uma criança com 3 anos venha receber a 3ª dose da vacina DTP e Pólio (no calendário atual é dada aos 6 meses), podemos e devemos agendar o 1º reforço 6 meses após essa data.
Para gravar- Intervalo entre doses é de 30 dias e intervalo de doses para reforço é de 180 dias (6 meses).
A vacina Rotavírus tem intervalo mínimo para ser administrada a 1ª dose (1 mês e 15 dias) e intervalo maximo para 1ª dose (3 meses e 7 dias).
A vacina Dupla Adulto e hepatite B tem intervalo mínimo entre a primeira e segunda dose de 30 dias, mas não tem intervalo máximo.
Não podemos esquecer que só utilizaremos intervalo mínimo para uma criança menor de um ano se pra determinada dose ela tiver também a idade para recebê-la.
Se uma criança vier receber o 1° reforço de DTP  e Pólio aos 5 anos não necessitará de 2° reforço.
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Intervalo Mínimo de vacinas

Por Cida → quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A VACINA TRÍPLICE VIRAL é produzida em cultura de células de embrião de galinha. Entretanto,
indivíduos com histórico de reações anafiláticas, anafilactóides ou outras reações imediatas (por exemplo: urticária, inchaço da boca e da garganta, dificuldade para respirar, hipotensão ou choque)
subseqüentes à ingestão de ovos foram vacinados sem que ocorressem reações graves.
Este produto contém gelatina; e pessoas com alergia a gelatina podem ter reação à vacina de vírus vivos de sarampo, caxumba e rubéola. Por precaução, recomenda-se avaliação dos riscos e benefícios da vacinação e caso seja decidido pela vacinação, esta deve ser feita em ambiente hospitalar com supervisão médica, devendo haver tratamento adequado disponível caso ocorra uma reação.
O álcool e outros agentes desinfetantes devem ser evaporados da pele antes da administração da vacina, já que podem inativar os vírus atenuados da mesma.
Proteção limitada contra o sarampo pode ser obtida pela vacinação se aplicada em até 72 horas após exposição ao sarampo natural.
Bebês menores de 12 meses de idade podem não responder
suficientemente ao componente de sarampo da vacina, devido à possível persistência de anticorpos maternos ao sarampo. Porém, por critério epidemiológico, a vacina pode ser indicada a crianças menores de 12 meses de idade, em algumas situações de risco relevante de exposição à doença. Nestas circunstâncias, recomenda-se uma nova vacinação aos 12 meses de idade ou aos 15 meses de idade.
Assim como ocorre com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriados devem estar sempre disponíveis para o caso de uma possível, porém rara, reação anafilática após
a administração da vacina.
A VACINA TRÍPLICE VIRAL deve ser administrada com cautela em pessoas com histórico pessoal ou familiar de convulsões.
A transmissão dos vírus do sarampo e caxumba dos vacinados para contatos suscetíveis nunca foi documentada. Sabe-se que a excreção faríngea do vírus da rubéola ocorre cerca de 7 a 28 dias
após a vacinação, com pico de excreção em torno do 11° dia. Entretanto, não existem evidências de transmissão deste vírus vacinal para contatos suscetíveis.
Um número limitado de indivíduos recebeu a VACINA TRÍPLICE VIRAL por via intramuscular. Uma resposta imune adequada foi obtida para todos os três componentes.
A VACINA TRÍPLICE VIRAL não deve ser administrada, sob nenhuma circunstância, por via intravenosa.
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Advertências e Precauções da Vacina Tríplice Viral

Por Cida → terça-feira, 2 de novembro de 2010
É contra-indicado administrar a VACINA TRÍPLICE VIRAL em mulheres grávidas, e a gravidez deve ser evitada por um mês após a vacinação.
Não há evidências de que a vacinação tríplice viral em mulheres que estejam amamentando implique em riscos para a mulher ou para a criança.
Não se deve aplicar a vacina TRÍPLICE VIRAL à pessoa que:
· Estiver grávida. Deve-se evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Entretanto, a vacinação inadvertida durante a gravidez não justifica a sua interrupção, pois não há evidências de risco de Síndrome da Rubéola Congênita associada à vacina, o risco é apenas teórico. Apesar da contra-indicação da vacinação durante a gestação, se algumas gestantes forem inadvertidamente vacinadas, recomenda-se a adoção do protocolo para acompanhamento das informações acerca do resultado das gestações.
· Apresentar doença febril aguda grave, com temperatura de 38,5°C ou mais (neste caso
recomenda-se que a vacinação seja adiada para a fase afebril (após a recuperação da doença), para evitar associação temporal de evento adverso pós-vacinal).
· Tiver tuberculose ativa não tratada.
· Apresentar distúrbio sangüíneo ou qualquer tipo de câncer que afete o sistema imunológico.
· Possuir deficiência imunológica decorrente de doença ou tratamento.
· Estiver tomando medicamentos imunossupressores (outros além daqueles para reposição de
corticosteróides).
Nessa última situação, a avaliação médica deverá verifi car da pertinência ou não da vacinação três meses após o final do tratamento com imunossupressores.
Procure sempre um Posto de Vacinação para mais orientações.

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Contra-indicação da Vacina Tríplice Viral

Por Cida →