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A limpeza da sala de vacina deverá seguir as normas internas e a regulamentação para serviços de saúde. Procedimentos de limpeza especial ou uso de soluções desinfetantes não são estritamente necessários do ponto de vista do controle de infecção. A limpeza de bancadas e/ou locais de preparo dos imunobiológicos pode ser realizada com álcool etílico 70%.
Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos princípios de higiene pessoal, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem, EPI, equipamentos de proteção coletiva (EPC) e procedimentos em situações de emergência. A comprovação da capacitação deve ser mantida no local de trabalho, à disposição da inspeção do trabalho.
Para as atividades de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no mínimo:
· Providenciar materiais e utensílios de limpeza que preservem a integridade física do trabalhador;
· Proibir a varrição seca nas áreas internas.
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Limpeza e conservação da sala de vacinação

Por Cida → quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Avaliando os procedimentos realizados na sala de vacina, podemos considerá-los como de baixo risco para a saúde dos profissionais de saúde, pois envolve, geralmente, situações de aplicação de vacinas/soros por via oral, via intradérmica, intramuscular ou subcutânea, não havendo situações que envolvam via intravenosa.
Eventualmente, em procedimentos intramusculares, poderá ocorrer acidente de punção (com acometimento de vasos sanguíneos), e caso o profissional sofra perfuração nesse momento, o acidente poderá ser considerado de potencial de risco de infecção por agentes biológicos veiculados pelo sangue, quando o paciente-fonte for portador do vírus HIV e/ou VHB ou VHC.
Os materiais utilizados para a aplicação das vacinas (agulha e seringa) devem ser descartáveis.
Os trabalhadores, que utilizarem objetos perfurocortantes, devem ser os responsáveis pelo seu descarte.
São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas para o descarte, após a vacinação .
De acordo com as normas técnicas da ABNT, os resíduos perfurocortantes, especialmente as seringas e agulhas utilizadas na vacinação, deverão ser descartados adequadamente em recipientes rígidos e resistentes à perfurações.
Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante, o limite máximo de enchimento deve estar localizado 5 cm abaixo do bocal.
Os recipientes para acondicionamento dos perfurocortantes devem ser mantidos em suportes exclusivos e em altura, que permita a visualização da abertura para descarte adequado. Esses devem estar estrategicamente localizados (próximos ao local de preparo e administração dos imunobiológicos).
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Descarte de artigos perfurocortantes

Por Cida →

A higienização das mãos é considerada a medida mais importante e efetiva para a prevenção das infecções e da disseminação de agentes infecciosos nos serviços de saúde.
Apesar de sua importância para a prevenção das infecções, a adesão a esta prática nos serviços de saúde tem sido inaceitavelmente baixa, entre 20 e 50%. Programas de higienização das mãos multidisciplinares, em forma de campanhas e reforços educativos realizados periodicamente, com a participação efetiva de administradores, lideranças e técnicos do controle de infecção, podem reduzir a ocorrência das infecções nos pacientes e evitar a exposição dos profissionais da área de saúde aos patógenos hospitalares..
Atualmente, dispomos de dois recursos para a higienização das mãos: o uso de água e sabão líquido e do álcool em forma de gel. Apesar da técnica de higienização ser semelhante quando do uso de ambas as formulações, a adesão dos profissionais de saúde para a prevenção das infecções tem sido maior para o álcool gel. As vantagens são a facilidade para seu uso e o tempo menor, aproximadamente 15 a 20 segundos (30 a 40 para a água e sabão). Dispositivos para fixação em paredes e a disponibilidade em frascos menores, facilmente transportáveis, também tem colaborado para que atualmente, a preferência pelo álcool gel tenha aumentado.
Na sala de vacina, consideramos quatro oportunidades importantes para a higienização adequada das mãos, isto é:
· Antes e após o manuseio e/ou preparo das vacinas
· Antes e após administração das vacinas
Existe outra eventual oportunidade para a higienização das mãos, que é diante do contato com material biológico (sangue, secreções, excreções) e mucosas dos clientes. Essa situação pode ocorrer antes ou após a administração da vacina.
Em locais onde exista a possibilidade de exposição a agentes infecciosos (mesmo que com menor frequência, como na sala de vacina) deve haver lavatório(s) exclusivo(s) para higienização das mãos, provido de água corrente. Também devem estar disponíveis sabonete líquido, toalha descartável e lixeira com sistema de abertura sem contato manual.
Atualmente, o álcool gel para uso nas salas de vacina vem sendo reforçado e deve ser disponibilizado; sua utilização é fundamental em situações de campanha. É importante ressaltar que o álcool gel não substitui a lavagem das mãos quando estas estiverem visivelmente sujas.
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Higienização adequada das mãos

Por Cida →

Os profissionais da área de saúde estão sob o risco de desenvolver doença profissional, por exposição a agentes infecciosos, à radiação, a produtos químicos tóxicos, inflamáveis, e ergonômicos. A exposição a agentes biológicos é preocupação constante, principalmente, quando consideramos as condições em que a atividade profissional é exercida.
A biossegurança é uma área de conhecimento referente a um conjunto de práticas e ações técnicas, destinadas a conhecer e controlar os riscos biológicos que o trabalho pode oferecer ao ambiente e às pessoas.
As normas de biossegurança ganharam maior importância, com o advento da epidemia HIV/aids e do risco aumentado para a aquisição de micro-organismos de transmissão sanguínea (hepatite viral B e C, por exemplo) entre os profissionais de saúde, do ressurgimento da tuberculose na população mundial e do aparecimento de cepas de bactérias multirresistentes.
O objetivo principal da biossegurança em serviços de saúde, portanto, aplicável às salas de vacinação, é criar um ambiente de trabalho onde se promova a contenção do risco de exposição a agentes potencialmente infectantes, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado. Os profissionais alocados neste setor devem ter conhecimento da rotina de trabalho, assim como da normatização para o manuseio adequado dos imunobiológicos.
Nas salas de vacina, geralmente, se concentram pessoas saudáveis, sem doenças infecciosas transmissíveis, ou seja, os indivíduos que serão vacinados, seus acompanhantes e os profissionais da área da saúde (PAS ), e somente são realizados procedimentos de baixo risco para infecção nos vacinandos e nos PAS. Nessas circunstâncias, não existe justificativa para o uso rotineiro de paramentação especial. Deve-se ressaltar que as precauções-padrão aplicadas na rotina serão suficientes para evitar a ocorrência de exposição a agentes infecciosos e o desenvolvimento de infecção ocupacional.
São chamadas de precauções-padrão o conjunto de medidas que devem ser adotadas em situações de atendimento a pacientes, independente da suspeita ou não de doença transmissível. Essas medida previnem a transmissão de micro-organismos entre pacientes e desses para os profissionais da área da saúde. As precauções-padrão, quando corretamente aplicadas, protegem o profissional da área de saúde e os clientes, e compreendem:
· Higienização das mãos;
· Uso de EPI (luvas, avental, máscara, óculos, protetor facial);
· Descarte adequado dos resíduos e prevenção de acidentes com perfurocortantes;
· Limpeza e desinfecção de superfícies ambientais.
A NR-32 trouxe um progresso para a segurança dos profissionais da área da saúde e indiretamente dos clientes assistidos nos serviços de saúde, ao definir no âmbito da legislação trabalhista, as medidas para controle de infecção em estabelecimentos de assistência à saúde.

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Biossegurança na sala de vacina

Por Cida →