É uma doença infecciosa aguda que acometem mamíferos (homens e animais), causada por um vírus que se multiplica e se propaga - via nervos periféricos - até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica.
O prognóstico é fatal em todos os casos e representa um sério problema de saúde pública.
A doença expõe grande número de pessoas e animais ao risco de contaminação e os custos necessários para o seu controle ou erradicação são elevados.
Modo de transmissão
A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa ou de pele com solução de continuidade. As arranhaduras também têm potencial de contaminação, devido à salivação intensa dos animais doentes, que muitas vezes contaminam suas patas. A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus rábico. Em áreas urbanas, é principalmente o cão (quase 85% dos casos), seguido do gato. Em áreas rurais, além de cães e gatos, morcegos, macacos e mamíferos domésticos como: bovinos, eqüinos, suínos, caprinos, ovinos. Os animais silvestres são os reservatórios naturais para animais domésticos.
Período de incubação
No homem, varia de
Período de transmissibilidade
Ocorre antes do aparecimento dos sintomas e durante o período da doença. No cão e gato este período se inicia de
Quadro clínico no homem
A doença começa com um período prodrômico de sintomas inespecíficos, caracterizados por febre, cefaléia, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordedura, como formigamento, queimação, adormecimento, prurido e/ou dor local. Esse período varia de2 a 4 dias.
Posteriormente, instalam-se sintomas de comprometimento do sistema nervoso central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. As crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais. Em cerca de 50% dos casos costuma haver espasmos de faringe e laringe após beber ou mesmo desencadeados pela simples visão da água ou vento no resto (hidrofobia e aerofobia, respectivamente). No homem, são raros os surtos de agressividade, com tendência de atacar ou de morder, característicos da raiva furiosa nos animais. Outros sintomas acompanhantes são hipersalivação, fasciculação muscular e hiperventilação. Esse período dura de4 a 10 dias.
Na fase final, instala-se um quadro de paralisia progressiva ascendente e coma no final da evolução.
A doença começa com um período prodrômico de sintomas inespecíficos, caracterizados por febre, cefaléia, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordedura, como formigamento, queimação, adormecimento, prurido e/ou dor local. Esse período varia de
Posteriormente, instalam-se sintomas de comprometimento do sistema nervoso central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. As crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais. Em cerca de 50% dos casos costuma haver espasmos de faringe e laringe após beber ou mesmo desencadeados pela simples visão da água ou vento no resto (hidrofobia e aerofobia, respectivamente). No homem, são raros os surtos de agressividade, com tendência de atacar ou de morder, característicos da raiva furiosa nos animais. Outros sintomas acompanhantes são hipersalivação, fasciculação muscular e hiperventilação. Esse período dura de
Na fase final, instala-se um quadro de paralisia progressiva ascendente e coma no final da evolução.
Tratamento
Uma vez instalada a doença não há tratamento específico, e a letalidade é de 100%. O tratamento paliativo visa minimizar o sofrimento do paciente.
Tratamento profiláticoUma vez instalada a doença não há tratamento específico, e a letalidade é de 100%. O tratamento paliativo visa minimizar o sofrimento do paciente.
A vacina utilizada atualmente é de cultivo celular. O vírus rábico foi adaptado para ser cultivado em células diplóides humanas, células de rim de hamster e rim de macaco. Esta vacina apresenta alto poder imunogênico, eficácia elevada e baixo índice de efeitos adversos, mas tem, como inconveniente, o alto preço.
O soro anti-rábico é obtido de equídeos hiperimunizados com vírus rábico inativado. A aplicação se dá em dose única, por via intramuscular, em locais diferentes da aplicação da vacina e parte da dose deve ser infiltrada ao redor do ferimento.
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