Se contraído, o Ebola é uma das
doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode
matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações
infectadas.
A organização humanitária
internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a
doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.
Fatos
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são
considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do
vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
Primeiramente, o vírus Ebola
foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje
República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram
rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o
vírus e 156 morreram.
Há cinco espécies do vírus
Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir
dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença
em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma
enfermidade ou morte foi relatada.
O que causa o Ebola?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
Agentes de saúde freqüentemente
são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao
contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é freqüentemente
caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de
cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarréia,
coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos,
sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois
a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar
erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade
para respirar e engolir.
Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
Infecções por Ebola só podem
ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco
diferentes testes.
Esses testes são de grande
risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O
número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de
vestimentas de proteção.
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específico para o Ebola.
Ainda não há tratamento ou vacina específico para o Ebola.
O tratamento padrão para a
doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente,
manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer
infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios
iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os
profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar,
desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que
amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola
em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de
tratamento.
O fim de um surto de Ebola apenas é declarado
oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
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